sábado, 26 de setembro de 2009

Manguezais em PERIGO

Manguezais de ilhas no Pacífico estão seriamente ameaçados devido a mudanças climáticas. É o que diz o relatório do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA).Os bosques de mangue são ecossistemas costeiros típicos de locais de águas salobras, como estuários. Sua importância é imensa, pois têm características biológicas únicas e um valor ecológico e econômico inestimável, pois são essenciais para a reprodução de boa parte dos organismos marinhos, inclusive aqueles com grande valor econômico.Sua localização costeira torna os manguezais intrinsecamente vulneráveis a variações no nível do mar. As ilhas do Pacífico, porém, estão em situação ainda mais delicada do que a média. É o que mostra o documento, divulgado esta semana (18 de julho), que apresenta um quadro completo incluindo propostas de planejamento ambiental para a região.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Óleo descartado clandestinamente pode atingir mangues de Cubatão, no litoral de SP

SÃO PAULO - Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Cubatão (Semam), da Comissão Municipal de Defesa Civil (Comdec) e da Cetesb retiraram, até a tarde desta segunda-feira, cerca de 8 metros cúbicos, o equivalente a 8 mil litros de material contaminado por óleo BPF, que é o resíduo de combustível de navios, que foi descartado ilegalmente às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e escorreu pelo sistema de drenagem de águas pluviais, atingindo as palafitas da Vila Esperança, em Cubatão, no litoral paulista. Mas o volume de óleo derramado no local pode ser muito maior e causar um desastre ambiental nos mangues da região.
Na sexta-feira, agentes da Polícia Militar Ambiental, Cetesb, Comdec e Semam identificaram a fonte do derrame clandestino. Na manhã de sábado, teve início a operação para contenção e remoção do material, na tentativa de evitar que chegasse ao manguezal, o que poderia causar danos ambientais de proporções ainda não calculadas.
De acordo com a Prefeitura de Cubatão, o óleo tipo BPF estava sendo descartado clandestinamente em um ponto camuflado pela vegetação, à margem da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, no quilômetro 57, altura do Sítio dos Queiroz. No local, ainda segundo a Administração, foram apreendidas duas carretas tanque, uma delas vazia e a outra contendo ainda cerca de 30 mil litros de um produto com as mesmas características do óleo que foi despejado ilegalmente. Os veículos foram recolhidos ao pátio da Prefeitura, por ordem da autoridade policial.
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que os proprietários, uma empresa prestadora de serviços para companhias de navegação e um particular, cujos nomes ainda não foram revelados, podem ser enquadrados no Artigo 54 da Lei dos Crimes Ambientais, que prevê pena de um a quatro anos de reclusão, além de multa para os infratores, caso seja comprovada a autoria do crime.
Segundo denúncias de moradores, o produto, altamente poluente, vinha sendo despejado já há alguns dias no local. Na sexta-feira, os agentes e técnicos conseguiram localizar o ponto de origem do derramamento, que escorria pelo sistema de drenagem da estrada e acabou se alojando na lama e vegetação sob as palafitas da Vila Esperança, podendo, a qualquer momento, com o movimento da maré, atingir o manguezal.
O serviço de contenção do produto é considerado minucioso e desgastante. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Vanderlei Oliveira, o processo deve prosseguir por cerca de duas semanas até que esteja concluído.
- Ainda não sabemos a dimensão exata do despejo, mas podemos adiantar que pode chegar a pelo menos 30 mil litros de óleo, que é a capacidade do tanque encontrado vazio. Caso isso se confirme, será um derrame de médio a grande porte - diz Oliveira.
Sobre a possibilidade de o óleo ter atingido o estuário, Oliveira disse que isto ainda não foi comprovado, mas admite que exista essa possibilidade.
- Ainda não podemos dizer qual a proporção deste crime ambiental - afirma. SÃO PAULO - Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Cubatão (Semam), da Comissão Municipal de Defesa Civil (Comdec) e da Cetesb retiraram, até a tarde desta segunda-feira, cerca de 8 metros cúbicos, o equivalente a 8 mil litros de material contaminado por óleo BPF, que é o resíduo de combustível de navios, que foi descartado ilegalmente às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e escorreu pelo sistema de drenagem de águas pluviais, atingindo as palafitas da Vila Esperança, em Cubatão, no litoral paulista. Mas o volume de óleo derramado no local pode ser muito maior e causar um desastre ambiental nos mangues da região.
Na sexta-feira, agentes da Polícia Militar Ambiental, Cetesb, Comdec e Semam identificaram a fonte do derrame clandestino. Na manhã de sábado, teve início a operação para contenção e remoção do material, na tentativa de evitar que chegasse ao manguezal, o que poderia causar danos ambientais de proporções ainda não calculadas.
De acordo com a Prefeitura de Cubatão, o óleo tipo BPF estava sendo descartado clandestinamente em um ponto camuflado pela vegetação, à margem da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, no quilômetro 57, altura do Sítio dos Queiroz. No local, ainda segundo a Administração, foram apreendidas duas carretas tanque, uma delas vazia e a outra contendo ainda cerca de 30 mil litros de um produto com as mesmas características do óleo que foi despejado ilegalmente. Os veículos foram recolhidos ao pátio da Prefeitura, por ordem da autoridade policial.
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que os proprietários, uma empresa prestadora de serviços para companhias de navegação e um particular, cujos nomes ainda não foram revelados, podem ser enquadrados no Artigo 54 da Lei dos Crimes Ambientais, que prevê pena de um a quatro anos de reclusão, além de multa para os infratores, caso seja comprovada a autoria do crime.
Segundo denúncias de moradores, o produto, altamente poluente, vinha sendo despejado já há alguns dias no local. Na sexta-feira, os agentes e técnicos conseguiram localizar o ponto de origem do derramamento, que escorria pelo sistema de drenagem da estrada e acabou se alojando na lama e vegetação sob as palafitas da Vila Esperança, podendo, a qualquer momento, com o movimento da maré, atingir o manguezal.
O serviço de contenção do produto é considerado minucioso e desgastante. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Vanderlei Oliveira, o processo deve prosseguir por cerca de duas semanas até que esteja concluído.
- Ainda não sabemos a dimensão exata do despejo, mas podemos adiantar que pode chegar a pelo menos 30 mil litros de óleo, que é a capacidade do tanque encontrado vazio. Caso isso se confirme, será um derrame de médio a grande porte - diz Oliveira.
Sobre a possibilidade de o óleo ter atingido o estuário, Oliveira disse que isto ainda não foi comprovado, mas admite que exista essa possibilidade.
- Ainda não podemos dizer qual a proporção deste crime ambiental - afirma.
Os mangues correspondem a uma característica vegetativa que se apresenta em áreas costeiras, compreende uma faixa de transição entre aspectos terrestres e marinhos, esse tipo de cobertura vegetal se estabelece em lugares no qual predominam o clima tropical e subtropical. Os mangues se encontram em ambientes alagados com águas salobras, os vegetais do mangue são constituídos por raízes expostas favorecendo uma maior retirada de oxigênio e também proporcionando maior fixação. Essa composição vegetal é fundamental na produção de alimentos para suprir as necessidades de diversos animais marinhos. O mangue é formado por plantas com aspecto arbustivo e também arbóreo, no entanto, os manguezais não são homogêneos, uma vez que há diferenças entre eles, desse modo são classificados ou divididos em: mangue vermelho, mangue branco e mangue-siriuba.
Apesar da importância dos manguezais na manutenção da vida marinha, esse ambiente tem sofrido profundas alterações promovidas principalmente pela ocupação urbana e especialmente para atender a especulação imobiliária. Dos 172.000 quilômetros quadrados de manguezais existentes no mundo, o Brasil responde por 15% do total, ou seja, 26.000 quilômetros quadrados distribuídos em todo litoral brasileiro, partindo do Amapá até Santa Catarina.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

ONG Protegendo os Mangues

Essa ONG da cidade de Praia grande se localiza na rua:Olava Bilac nº10345 LE no bairro da Caieras.Ela foi criada para cuida e preserva os mangues da região.Ela foi fundada pelo Flavio Damaceno de Amorim e contem atualmente doze dirigentes.Como ela não é governamental ela não recebe ajuda do governo,apenas de doações de voluntarios.