terça-feira, 8 de setembro de 2009

Óleo descartado clandestinamente pode atingir mangues de Cubatão, no litoral de SP

SÃO PAULO - Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Cubatão (Semam), da Comissão Municipal de Defesa Civil (Comdec) e da Cetesb retiraram, até a tarde desta segunda-feira, cerca de 8 metros cúbicos, o equivalente a 8 mil litros de material contaminado por óleo BPF, que é o resíduo de combustível de navios, que foi descartado ilegalmente às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e escorreu pelo sistema de drenagem de águas pluviais, atingindo as palafitas da Vila Esperança, em Cubatão, no litoral paulista. Mas o volume de óleo derramado no local pode ser muito maior e causar um desastre ambiental nos mangues da região.
Na sexta-feira, agentes da Polícia Militar Ambiental, Cetesb, Comdec e Semam identificaram a fonte do derrame clandestino. Na manhã de sábado, teve início a operação para contenção e remoção do material, na tentativa de evitar que chegasse ao manguezal, o que poderia causar danos ambientais de proporções ainda não calculadas.
De acordo com a Prefeitura de Cubatão, o óleo tipo BPF estava sendo descartado clandestinamente em um ponto camuflado pela vegetação, à margem da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, no quilômetro 57, altura do Sítio dos Queiroz. No local, ainda segundo a Administração, foram apreendidas duas carretas tanque, uma delas vazia e a outra contendo ainda cerca de 30 mil litros de um produto com as mesmas características do óleo que foi despejado ilegalmente. Os veículos foram recolhidos ao pátio da Prefeitura, por ordem da autoridade policial.
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que os proprietários, uma empresa prestadora de serviços para companhias de navegação e um particular, cujos nomes ainda não foram revelados, podem ser enquadrados no Artigo 54 da Lei dos Crimes Ambientais, que prevê pena de um a quatro anos de reclusão, além de multa para os infratores, caso seja comprovada a autoria do crime.
Segundo denúncias de moradores, o produto, altamente poluente, vinha sendo despejado já há alguns dias no local. Na sexta-feira, os agentes e técnicos conseguiram localizar o ponto de origem do derramamento, que escorria pelo sistema de drenagem da estrada e acabou se alojando na lama e vegetação sob as palafitas da Vila Esperança, podendo, a qualquer momento, com o movimento da maré, atingir o manguezal.
O serviço de contenção do produto é considerado minucioso e desgastante. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Vanderlei Oliveira, o processo deve prosseguir por cerca de duas semanas até que esteja concluído.
- Ainda não sabemos a dimensão exata do despejo, mas podemos adiantar que pode chegar a pelo menos 30 mil litros de óleo, que é a capacidade do tanque encontrado vazio. Caso isso se confirme, será um derrame de médio a grande porte - diz Oliveira.
Sobre a possibilidade de o óleo ter atingido o estuário, Oliveira disse que isto ainda não foi comprovado, mas admite que exista essa possibilidade.
- Ainda não podemos dizer qual a proporção deste crime ambiental - afirma. SÃO PAULO - Técnicos da Secretaria de Meio Ambiente de Cubatão (Semam), da Comissão Municipal de Defesa Civil (Comdec) e da Cetesb retiraram, até a tarde desta segunda-feira, cerca de 8 metros cúbicos, o equivalente a 8 mil litros de material contaminado por óleo BPF, que é o resíduo de combustível de navios, que foi descartado ilegalmente às margens da Rodovia Padre Manoel da Nóbrega e escorreu pelo sistema de drenagem de águas pluviais, atingindo as palafitas da Vila Esperança, em Cubatão, no litoral paulista. Mas o volume de óleo derramado no local pode ser muito maior e causar um desastre ambiental nos mangues da região.
Na sexta-feira, agentes da Polícia Militar Ambiental, Cetesb, Comdec e Semam identificaram a fonte do derrame clandestino. Na manhã de sábado, teve início a operação para contenção e remoção do material, na tentativa de evitar que chegasse ao manguezal, o que poderia causar danos ambientais de proporções ainda não calculadas.
De acordo com a Prefeitura de Cubatão, o óleo tipo BPF estava sendo descartado clandestinamente em um ponto camuflado pela vegetação, à margem da Rodovia Padre Manuel da Nóbrega, no quilômetro 57, altura do Sítio dos Queiroz. No local, ainda segundo a Administração, foram apreendidas duas carretas tanque, uma delas vazia e a outra contendo ainda cerca de 30 mil litros de um produto com as mesmas características do óleo que foi despejado ilegalmente. Os veículos foram recolhidos ao pátio da Prefeitura, por ordem da autoridade policial.
A assessoria de imprensa da Prefeitura informou que os proprietários, uma empresa prestadora de serviços para companhias de navegação e um particular, cujos nomes ainda não foram revelados, podem ser enquadrados no Artigo 54 da Lei dos Crimes Ambientais, que prevê pena de um a quatro anos de reclusão, além de multa para os infratores, caso seja comprovada a autoria do crime.
Segundo denúncias de moradores, o produto, altamente poluente, vinha sendo despejado já há alguns dias no local. Na sexta-feira, os agentes e técnicos conseguiram localizar o ponto de origem do derramamento, que escorria pelo sistema de drenagem da estrada e acabou se alojando na lama e vegetação sob as palafitas da Vila Esperança, podendo, a qualquer momento, com o movimento da maré, atingir o manguezal.
O serviço de contenção do produto é considerado minucioso e desgastante. De acordo com o secretário de Meio Ambiente, Vanderlei Oliveira, o processo deve prosseguir por cerca de duas semanas até que esteja concluído.
- Ainda não sabemos a dimensão exata do despejo, mas podemos adiantar que pode chegar a pelo menos 30 mil litros de óleo, que é a capacidade do tanque encontrado vazio. Caso isso se confirme, será um derrame de médio a grande porte - diz Oliveira.
Sobre a possibilidade de o óleo ter atingido o estuário, Oliveira disse que isto ainda não foi comprovado, mas admite que exista essa possibilidade.
- Ainda não podemos dizer qual a proporção deste crime ambiental - afirma.

Um comentário:

  1. Boa noite eu não sei o que esta acontecendo mais a vegetação do mangue proximo ao pedagio do Humaita de São Vicente SP esta morrendo rapidamente esta ficando tudo seco isto é assustador do jeito que vai daqui a um ano não havera vegetação alguem sabe o que esta acontecendo

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